terça-feira, 17 de março de 2009

Orgulho

Aquilo que mais orgulho me dá: a minha família, os meus amigos, as minhas pessoas.
Gosto de todas incondicionalmente. Com qualidades, defeitos e feitios. Tenho sorte, muita sorte. Tenho uma vida cheia de boas referências, boas recordações e mimo, muito mimo.
Nunca tinha tido problemas na vida até há 2 anos e meio atrás. Até ali foram só peripécias. E até me fazem rir muito, mesmo aquelas que um dia me fizeram chorar litros. A verdade é que tenho tido uma vida encantada, de princípes e princesas, graças às minhas pessoas.
Há dois anos e meio atrás a minha mãe ficou doente. Passei a saber o que é ter medo. Muito medo, que me acompanha até hoje. E passei a inventar esperança. E disso tenho para dar e vender. Ainda agora em Marrocos fartei-me de ver borboletas brancas e essas dão sorte.
Da mãe não posso falar agora, ficaria aqui até amanhã a escrever. É o meu mundo. E é grande.
Da doença da mãe posso garantir que é o maior sufoco. E isto para nós, porque nunca saberemos verdadeiramente como é para ela. Mas é impossível ter mais orgulho daquele que tenho nela.
Hoje há outra pessoa da qual me orgulho muito, que tem sido um exemplo para mim. Não há como ela. Não há como a força dela.
Mas hoje voltei a sonhar com ela. Como tem sido nos últimos dias. Estava a chorar e eu a chorar com ela.
Hoje acordei e apeteceu-me abraçá-la com muita força e dizer como me diz sempre a mãe: "já passou".
Gosto muito de ti.