terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Vida Boa!

Saudade...saudade de como era, ou pior, saudade de como foi. Dizem que é do signo, caranguejo... talvez. Ou talvez possa ser da vida boa até aqui. É como diz a mãe: 24 anos de boa vida já ninguém me tira.
Vejo as mesmas situações, as mesmas pessoas, o mesmo ambiente, tudo igual... mas sem magia. E aí faz pensar... em como era... em como foi.
A grande diferença é o tempo. Dizem que o tempo cura tudo. Mentira. O tempo piora tudo. Sempre o achei. O tempo modifica-nos, nem que sejam uns míseros segundos, altera-nos, obriga-nos a crescer... Crescer... Crescer em comprimento, crescer por dentro, crescer por fora. Crescem os problemas, as responsabilidades. Crescer com as pessoas, ver as pessoas crescer, cresce tudo sem parar. Anda tudo sem querer. Odeio crescer. Odeio que cresçam, as coisas, as pessoas. Odeio crescer e ver tudo a desmoronar... É o ciclo da vida: nascemos, crescemos, morremos. E assim se passa com as coisas mais básicas do dia-a-dia.
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Tenho saudades de ir à praia com a mãe: quatro toalhas, porque a menina, coitadinha, não gosta de areia, e quando queria ir à água estendia os braços e pedia "Mã, água!".

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Ah, pois é! Vida boa...