Quem não estranhou nada de nada foi o avôzinho e só isso vale tudo o resto.
Lembra-se do calor húmido de Lourenco Marques, de brincar no Jardim Vasco da Gama, ir ao restaurante na costa do Sol [onde hoje os míticos assam frangos num churrasco improvisado na praia], viajar de comboio embevecido pela beleza que ainda hoje tem a estacão, o Forte de D. Conceicão, a Igreja D. Conceicão que vê da janela emprestada, os mercados onde escolhia as laranjas e o ananás, que hoje come com pudim de leite condensado.
Está a renascer, diz ele, depois de 65 anos.
E nem chegámos a Inhambane...